quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Dioceses do Brasil realizam Vigília pela Vida Nascente

    Atendendo a proposta feita em 2010, pelo, então, papa Bento XVI, dioceses e paróquias no Brasil realizarão a “Vigília pela Vida Nascente”, no dia 30 de novembro. O objetivo é inserir a vida no conteúdo da oração, para que seja reconhecido seu valor fundamentado na sua fonte divina.
     De acordo com o bispo de Camaçari (BA), e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Carlos Petrini Vigília da Vida Nascente é um “momento precioso” para pensar na ocasião que é o natal. “A vinda do filho de Deus para habitar entre nós, na condição de uma criança que nasce do ventre de uma mulher, é refletir sobre a vida que está nascendo e que se abre para uma esperança infinita”, afirmou.
      Para dom Petrini, sempre há esperança com nascimento de uma criança. “Pode ser alguém que vem contribuir para o bem deste mundo de uma maneira extraordinária”, disse o bispo ao recordar-se do nascimento de Jesus. “Daquela vida tão frágil que surgia do ventre da Virgem Maria, estava sendo gestado o próprio Deus encarnado”, completou.
      Para realizar a Vigília, a sugestão é que em cada localidade do Brasil sejam criadas oportunidades de oração e reflexão sobre a vida. “Em clima de festa, pela chegada de Jesus, o filho de Deus, se reflete sobre a vida nascente por meio de cantos, de orações, momentos de reflexão”, sugere dom Petrini.
                                                           
                                                           Foto: Karindalziel (creative commons)
                                                     Qua, 27 de novembro de 2013 14:53  cnbb

Doutor em Teologia destaca pontos-chave do novo documento do Papa

     No dia 24 de novembro, o Papa Francisco promulgou sua primeira Exortação Apostólica: Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho), na qual recolhe o fruto das reflexões que marcaram o “Sínodo da Nova Evangelização para a transmissão da fé”, que aconteceu de 7 a 28 de outubro de 2012. Podemos considerar este o primeiro documento oficial do seu pontificado, já que a Encíclica Lumen Fidei foi escrita em conjunto com Bento XVI. De fato, nesta Exortação Apostólica, podemos sentir, em cada capítulo, as ênfases e o jeito de Francisco. 
    O texto chama à atenção já a partir do título que anuncia uma evangelização alegre. O Papa tem insistido que se enclausurar no individualismo leva à tristeza. Já o diálogo e a doação de si geram profunda alegria. É claro que não se trata de mera euforia sentimental. 
    O anúncio do Evangelho, acompanhado do testemunho de pobreza e solidariedade com os pobres, produz, no coração do evangelizador, uma "alegria teologal", ou seja, fruto do Espírito que habita dentro de cada um de nós. 
      Evangelizar é mais do que anunciar e convencer; é dialogar e converter-se para a fraternidade e a comunhão. Francisco insiste que para isso é necessária uma conversão pastoral e missionária de toda a Igreja, deixando de lado estruturas que já não correspondem à finalidade inicial. Fala, atrevidamente, em "conversão do papado", para aquela finalidade original que Jesus quis lhe dar. Fala também de uma "saudável descentralização", valorizando as conferências episcopais de cada país. 
      Um dos sinais deste Evangelho da alegria é ter "igrejas de portas abertas". O Papa insiste que os que buscam a Deus não podem encontrar igrejas de portas fechadas. De modo quase atrevido, Francisco afirma que é preciso ter portas abertas aos sacramentos, "remédios para os fracos e não prêmio para os perfeitos".
     As consequências de afirmações como esta devem ser encaradas com “prudência e audácia”. A Exortação afirma ainda que as portas abertas da Igreja servem para que os cristãos saiam para as ruas e praças para dialogar com quem se afastou. 
     Francisco aponta algumas tentações dos agentes de pastoral: individualismo, crise de identidade, perda do fervor, pragmatismo administrativo, pessimismo estéril. Critica quem mantém um certo ar de superioridade por “ser fiel a um estilo católico do passado” ou que cultiva, de maneira ostentosa, a liturgia ou a doutrina, preocupando-se mais com o prestígio da Igreja do que com as pessoas. Chama isso de Igreja corrupta e mundana, disfarçada com roupas espirituais ou pastorais. Como vemos, não se trata de apenas mais um documento oficial da Igreja; é o coração e a mente de Francisco que migraram de suas homilias e discursos para um texto do Magistério.
     Há muitos outros temas que são afrontados corajosamente na Evangelii Gaudium. Pede que se ultrapasse a “teologia de escritório” para uma teologia inculturada e comprometida com o povo. Diz que a homilia não é uma palestra nem deve ser moralista ou doutrinadora, mas fazer arder os corações. O Papa adverte para a “cultura do descartável” do nosso mundo atual. Recorda que não é possível separar evangelização de promoção humana: “Quero uma Igreja pobre para os pobres”, repete citando diversas categorias de excluídos que merecem especial atenção. O Papa fala ainda da busca insistente pela paz, pelo diálogo e superação de todo fundamentalismo. 
     O último capítulo fala dos “evangelizadores com o Espírito”. Esta força interior nos permite anunciar o Evangelho com audácia em todo tempo e lugar e até mesmo "contra a corrente". No final, invocando Maria como a Mãe do Evangelho, Francisco afirma que a evangelização da Igreja tem um estilo marcadamente mariano, porque, cada vez que a contemplamos, voltamos a acreditar no potencial "revolucionário da ternura e do carinho".

Padre João Carlos Almeida, mais conhecido como padre Joãozinho, scj, é sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, os Dehonianos. Doutor em Teologia e em Educação, já escreveu 35 livros com temas que vão de espiritualidade à teologia e formação de lideranças. Compositor inspirado, padre Joãozinho já produziu mais de 30 CDs. Atualmente, reside em Taubaté (SP) e é professor na Faculdade Dehoniana.

                                      noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=290373

“Alegria do Evangelho”: publicada primeira exortação apostólica do papa Francisco

     Foi divulgada nesta terça-feira, 26 de novembro, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), a primeira do pontificado do papa Francisco. O documento já havia sido entregue, de forma simbólica, no último domingo, durante a celebração de encerramento do ano da Fé. Hoje, o texto foi publicado na internet em vários idiomas.
     A exortação fala sobre o anúncio do evangelho no mundo atual. No texto, Francisco propõe “algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo”. O pontífice toma como base a doutrina da Constituição dogmática Lumen gentium, e aborda, entre outros pontos, a transformação da Igreja missionária, as tentações dos agentes pastorais, a preparação da homilia, a inclusão social dos pobres e as motivações espirituais para o compromisso missionário.
      Dividida em cinco capítulos, o texto também recolhe a contribuição dos trabalhos do Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano em 2012, com o tema "A nova evangelização para a transmissão da fé". 
        Para ler a tradução em português acesse:
       www.cnbb.com.br/imprensa/internacional/13221-2013-11-26-12-09-55

                                                    Ter, 26 de novembro de 2013 09:07  CNBB / Rádio Vaticano

Agenda paroquial


*Vigília das mães- dia 29/11 às 16:00hs

*No 1º domingo do advento (dia 01/12) e no 3º (dia 15/12) não leremos intenções. As mesmas  ficarão sob o altar.

*AÇÃO SOLIDÁRIA DE NATAL 2013: Seja solidário e concorra a motos, geladeira, microondas, valor R$10,00. Maiores informações na secretaria.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Santo Padre lembrou que a reconciliação através dos ministros da Igreja foi um desejo do próprio Deus

      Na catequese desta quarta-feira, 20, Papa Francisco falou sobre a remissão dos pecados. Ele enfatizou o “poder das chaves”, um símbolo bíblico da missão dada por Cristo aos apóstolos para perdoar. A Igreja, conforme ele destacou, é guardiã deste poder, estando a serviço do ministério da reconciliação.
    Francisco lembrou o papel desempenhado pelos sacerdotes, que são instrumentos da misericórdia divina. “O sacerdote, um homem que como todos precisa de misericórdia, é por sua vez instrumento de reconciliação para seus irmãos. Mediante seu ministério, Deus nos dá um abraço que nos regenera e nos permite levantar e retomar o caminho”.
     Embora Deus escute cada um em particular, essa confissão junto ao sacerdote é, segundo o Papa, a segurança do perdão de Deus. O próprio Deus, segundo recordou, quis que os que pertencem a Cristo e à Igreja recebessem o perdão através dos ministros da comunidade.
     “Através do ministério apostólico, a misericórdia de Deus me alcança, as minhas culpas são perdoadas e me é dada a alegria. Deste modo, Jesus nos chama a viver a reconciliação também na dimensão eclesial”.
     Outro ponto destacado pelo Pontífice foi o protagonismo do Espírito Santo na remissão dos pecados. “O Espírito Santo nos traz o perdão de Deus passando pelas chagas de Jesus que Ele quis conservar”.
    Essas chagas de Cristo foram destacadas por Francisco como o preço da salvação do homem. Ele encerrou lembrando que Deus nunca se cansa de perdoar, portanto, o homem nunca deve se cansar de ir ao Seu encontro para pedir perdão.

                                                                              Jéssica Marçal
                                                                            
     http://papa.cancaonova.com/papa-fala-dos-sacerdotes-como-instrumentos-da-misericordia-de-deus/

Pastoral Afro-brasileira divulga mensagem para celebração do Dia da Consciência Negra

     Em 20 de novembro, o Brasil recorda a memória de Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra na luta pela libertação. Desde 1978, o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial batizou a data como o Dia Nacional da Consciência Negra em substituição ao 13 de Maio, que é considerado como o Dia das Raças.
     Para colaborar com a reflexão nesta data, a Pastoral Afro-brasileira da CNBB divulgou uma mensagem, na qual recorda os desafios e a luta contra a escravidão moderna, e em prol da cidadania dos afrodescendentes.

                                                               A seguir, a íntegra do texto:

                                                20 de novembro: Dia da Consciência Negra

      Aos poucos os eventos gaúchos atraíram a atenção da mídia nacional e de grupos negros de outros Estados, que também passaram a adotar o 20 de novembro. Finalmente, em 1978, o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial adotou a data, batizando-a de Dia Nacional da Consciência Negra. Mais recentemente os poderes públicos abraçaram a ideia, dando origem ao feriado de amanhã, celebrado em muitas cidades do País.
     Em uma dissertação de mestrado apresentada no programa de pós-graduação em história da PUC de Porto Alegre, o jornalista negro Deivison Moacir Cezar de Campos sugere que os rapazes do Palmares foram subversivos. Porque fizeram um contraponto ao discurso oficial do regime militar, que exaltava as igualdades proporcionadas pela democracia racial e via no debate sobre o tema um fator de distúrbio. “Eles buscavam o reconhecimento das diferenças étnicas e das condições desiguais de acesso à cidadania e a integração socioeconômica”, diz a tese. E mais: “Colocaram-se contra o oficialismo ao defenderem a substituição de 13 de Maio, o Dia das Raças, pelo 20 de Novembro, Dia do Negro; ao proporem uma revisão da historiografia; ao afirmarem um herói não reconhecido.”
      Hoje, muitas conquistas das comunidades negras estão presentes em nossa sociedade. Existem desafios que vamos enfrentando com participação de grupos organizados ou não. A Pastoral Afro-brasileira, presente em todo o Brasil, celebra mas também está empenhada em enfrentar os desafios presentes no mundo.  A Escravidão hoje atinge 29 milhões de trabalhadores em todo o mundo. Um relatório recém-divulgado pela fundação Walk Free aponta que 29 milhões de pessoas no mundo ainda trabalham sob o regime de escravidão.
     Para o cientista político Leonardo Sakamoto, que é coordenador da ONG Repórter Brasil e membro da Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, a escravidão ocorre quando a dignidade ou a liberdade são aviltadas. Condição degradante é aquela que rompe o limite da dignidade. São negadas a essas pessoas condições mínimas mais fundamentais, colocando em risco a saúde e a vida.
     A Mauritânia ocupa o primeiro lugar do ranking de escravidão global, que analisou 162 países e leva em consideração o casamento infantil e os níveis de tráfico humano. Haiti, Paquistão e Índia vêm em seguida. No Brasil, 125 anos após a abolição da escravatura, milhares de pessoas ainda são submetidas a trabalhos em situação degradante. No entanto, há avanço na erradicação da prática. A primeira política de contenção do trabalho escravo é de 1995 e, de lá para cá, 45 mil pessoas foram libertadas de locais onde havia exploração desumana da mão de obra. Tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional para endurecer a lei. É a PEC do Trabalho Escravo e prevê o confisco de imóveis em que o trabalho escravo for encontrado e sua destinação para reforma agrária ou para o uso habitacional urbano.
   Lucrativa, a escravidão moderna movimenta mais de US$ 32 bilhões, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Estimativas da OIT também apontam que há 5,5 milhões de crianças escravas no mundo.
    Como muito bem falou o Papa João Paulo II, aos afro-americanos, em 1992, em Santo Domingo: "A estima e o cultivo dos vossos valores Afro-americanos, enriquecerão infalivelmente a Igreja."
     Em outras palavras, a novidade que a Igreja quer e merece é a inclusão em sua Ação Evangelizadora, das riquezas culturais e espirituais que emanam do Patrimônio africano e afro-descendente.
     O processo de Cidadania do povo negro é uma dimensão essencial da vida e da Missão da Nossa Igreja Católica Apostólica Romana. A Igreja Católica no Brasil, fiel à missão de Jesus Cristo, está presente nesses importantes acontecimentos por meio de seus representantes e de suas orações. Exorta a todo o Povo de Deus a colocar-se a serviço da vida e da esperança, "acolher, com abertura de espírito as justas reivindicações de movimentos - indígenas, da consciência negra, das mulheres e outros - (...) e empenhar-se na defesa das diferenças culturais, com especial atenção às populações afro-brasileiras e indígenas" (CNBB, Doc. 65, nº 59).

                                                    Pastoral Afro-brasileira da CNBB
                                 Qua, 20 de novembro de 2013 08:16  CNBB / POM

Rede “Um grito pela vida” lança campanha contra o tráfico de pessoas na Copa do Mundo

     “Jogue a favor da vida” é o lema da campanha que a rede “Um Grito Pela Vida” apresentou na última sexta-feira, 15 de novembro, em Brasília (DF). Cerca de 150 religiosos brasileiros e representantes da Alemanha, Colômbia, Bolívia e Uruguai participaram da iniciativa, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a problemática do tráfico de pessoas em grandes eventos como a Copa do Mundo de futebol.
     A rede “Um Grito pela Vida”, que organiza a campanha, é formada por religiosos que atuam com a prevenção ao tráfico de seres humanos em nível nacional. A logomarca da iniciativa traz as mãos que revelam o símbolo de força e vida. A bola de futebol e a palavra “jogue” têm a intenção de estimular a denúncia.
     Para a coordenadora da campanha, irmã Eurides de Oliveira, a iniciativa é importante para tornar mais conhecida a questão no país. “É uma oportunidade singular para o crescimento da visibilidade do problema do tráfico, momento de contribuir para coibir o seu crescimento e chamar a atenção da população para este crime que existe em dimensões tão abrangentes, mas que é bastante invisível para a sociedade”, afirmou.
     A religiosa explica que outras organizações são parceiras da Campanha, como a Pastoral do Menor, a Cáritas Internacional e o Ministério da Justiça. O lançamento da campanha será no início de 2014, com foco na prevenção e informação. O material impresso vai trazer orientações e será distribuído nas rodoviárias, aeroportos e hotéis das cidades que sediarão os jogos da Copa. Os trabalhos serão realizados a partir de 18 de maio até o final do evento.

                                      Seg, 18 de novembro de 2013 13:50  CNBB / CRB / Um Grito Pela Vida

Em audiência, papa Francisco recebe pessoas que sofrem de doenças raras

     Aproximadamente  três mil pessoas que sofrem de doenças raras foram recebidas pelo papa Francisco, em audiência geral, ocorrida ontem, 13. O presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes da Saúde, dom Zygmunt Zimowski,acompanhou o encontro.
   O grupo era parte de uma delegação italiana coordenada pela Associação Cultural Giuseppe Dossetti, que promove a inclusão plena das pessoas que sofrem de doenças raras no campo do diagnóstico e tratamento que existem na atualidade.

                                                           Patologias neurodegenerativas

       O Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes da Saúde promoverá, de 21 a 23 deste mês, na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, a Conferência Internacional para discutir o  tema “A Igreja a serviço da pessoa anciã e doente: o tratamento das pessoas atingidas por patologias neurodegenerativas”. Participarão do encontro cerca de 400 pessoas de todos os continentes .
     Entre os assuntos a serem discutidos na Conferência estão: "Epidemiologia e política sanitária das doenças neurodegenerativas: epidemia silenciosa do terceiro milênio"; "Pesquisa e tratamento: utilidade atual e perspectiva"; "O ancião atingido por doenças neorudegenerativas"; "Doenças neurodegenerativas e lugares de tratamento": entre hospital e território"; "Ações preventivas e potenciais vantagens do progresso tecnológico".

                                                       Qui, 14 de novembro de 2013 10:33  cnbb

Agenda paroquial

  *Festa de Cristo Rei - Missa Diocesana no Centro de Convenções de São Vicente às 8h30. Os interessados devem deixar nome e telefone na secretaria. Nesse dia não teremos missas às 7h e 9h.

*Confissões para os doentes em preparação para o Natal – Deixar nome e endereço na secretaria paroquial.

*Natal em família – Adquira já seu livrinho na secretaria e monte um grupo para a novena.

*Aproveitem os artigos de Natal em nossa barraca.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Frutos do Ano da Fé

    No próximo dia 24 de novembro, Domingo de Cristo Rei, será celebrado o encerramento do Ano da Fé. Em muitas igrejas, mais uma vez, as comunidades farão a solene renovação da profissão da fé. 
     Há, nesse ato, uma força testemunhal muito expressiva: de fato, não cremos apenas de modo individual e subjetivo, mas em comunidade, juntamente com muitos outros, que professam a mesma fé. A Igreja é uma grande comunidade de fé, formada de inúmeras comunidades menores e, finalmente, de pessoas, que crêem pessoalmente e vivem a comunhão de fé com grande comunidade eclesial.
     Não cremos sozinhos, mas com a Igreja toda; e cremos como a Igreja crê - a Igreja que vive hoje neste mundo e também a Igreja celeste! São incalculáveis aqueles que viveram esta mesma fé e já nos precederam na “casa do Pai”. Eles são nossos irmãos na fé, testemunhas e exemplos de fé, que continuam a nos ajudar a prosseguir e perseverar no caminho da fé. Estamos, pois em boa companhia e bem amparados!
     O Ano da Fé foi uma bênção, pois nos ajudou a tomar consciência renovada da preciosidade da fé da Igreja e da importância de professá-la com convicção e alegria. O Ano da Fé termina, mas a vivência da fé continua; temos agora o nosso compromisso de testemunhar a fé com intensidade e de traduzir q fé em frutos de vida cristã. Não basta ter iniciado bem o caminho: é preciso perseverar nele, para alcançar a meta da nossa fé: a vida eterna e a comunhão plena com Deus.
     Primeiros frutos da fé deveriam ser a gratidão e alegria. A fé é um dom precioso, recebido de Deus, e que requer a nossa resposta diária através das atitudes de fé. A fé leva a viver em contínua sintonia e comunhão com Deus e a ter as luzes de Deus (“lumen fidei”), para iluminar todas as circunstâncias da vida. A fé ajuda a discernir para fazer as escolhas certas. Viver a fé é viver unidos a Deus; é viver “por Cristo, com Cristo e em Cristo”, para usar a expressão de São Paulo.
    Outra conseqüência do Ano da Fé deverá ser o cultivo da fé. Podemos imaginar a fé como uma planta, que precisa ser cultivada para viver, florescer e produzir frutos. A fé precisa ser alimentada no encontro pessoal frequente com Deus na oração. Sem oração, a fé enfraquece e morre, como a planta, que não recebe água. Alimento essencial da fé é também a Palavra de Deus, acolhida quer na Liturgia, quer em outras ocasiões, como também na leitura pessoal e orante da Sagrada Escritura.
    Para crescer e amadurecer, a fé precisa ser esclarecida mediante o estudo; de fato, nossa fé também se expressa em conteúdos e afirmações; não é mero sentimento, mas também afirmação e convicção. Para ter uma compreensão melhor da fé da nossa Igreja, é importante ler e conhecer o Catecismo da Igreja Católica; ele é a explicação que a própria Igreja dá oficialmente sobre os motivos e as bases da nossa fé, sobre seus conteúdos, sobre como a fé é celebrada na Liturgia e nos Sacramentos, sobre as conseqüências da fé para sua vida, mediante a observância dos mandamentos e sobre como a fé é traduzida no testemunho e na vivência diária.
    Finalmente, a fé verdadeira produz frutos, que são as “obras da fé”, sem as quais ela seria estéril: “a fé , sem obras, é morta em sim mesma”, afirma S.Tiago. Frutos da fé são as boas obras da justiça, caridade e solidariedade, que revelam a fecundidade e autenticidade da fé. São ainda as virtudes humanas e cristãs, que traduzem o jeito de viver de quem está em sintonia com Deus. É também a prática sincera e perseverante da religião, expressão da adoração e do louvor de Deus.

                                                          Cardeal Odilo P. Scherer
                                                          Arcebispo de São Paulo
                                        Publicado em O SÃO PAULO, ed. 12.11.2013

Comissão para a Juventude propõe planejamento da evangelização nas paróquias

      O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, enviou carta aos padres e responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil. No texto, o bispo pede que as paróquias se empenhem na elaboração de um pequeno Plano Paroquial da Evangelização da Juventude.  Para dom Eduardo, “toda Paróquia, para seu crescimento e dinamismo pastoral, merece algo elaborado e escrito que sustente suas grandes e importantes opções. Caso contrário, conseguiremos muito pouco, perderemos preciosas oportunidades, alimentaremos apatias e omissões”.
          Confira a íntegra do texto:
          www.cnbb.org.br/comissoes-episcopais/juventude/13146-2013-11-12-15-36-13
             

Levantar a cabeça

     O olhar só para a terra, isto é, para o cotidiano, sem o ideal a ser buscado na vida, torna-nos pessoas de pequeno horizonte. Somente o que é passageiro não nos realiza como pessoas humanas. O tempo passa, os problemas nos afogam e não vemos a razão de ser da existência. Ao contrário, quando enfrentamos os desafios para uma convivência fraterna e com ideal de realização do bem ao semelhante, não temos medo de até nos desgastarmos pelo sacrifício de lutarmos por causas elevadas e de valores da dignidade humana. 
     O trabalho e a exercitação na prática do bem fazem-nos ter força suficiente para superarmos os limites pessoais e relacionais. O Apóstolo Paulo incita todos a superarem a preguiça e colocarem a mão na massa para trabalharem e se sustentarem: “Há alguns que vivem à toa, muito ocupados em não fazer nada... trabalhando, comam na tranquilidade o seu próprio pão” (2 Tessalonicenses 3, 11.12).
    O desânimo é tentação para o descompromisso em se realizar um projeto de vida. É superado com o incentivo para a busca de um ideal elevado de vida. Se é verdade que os problemas, as incompreensões, os defeitos, as oposições, as críticas e a falta de colaboração acontecem, o ardor no assumir uma causa elevada faz a pessoa ter força e entusiasmo para um trabalho útil aos outros e a muitas instituições, como obras de assistência e promoção humana. Quanta gente que, depois, de decepções por doença ou morte de entes queridos, se colocam à disposição para o trabalho junto a essas organizações!
    O próprio Jesus fala das calamidades que acontecem na terra e de efeitos nas pessoas e comunidade. Mas ele entusiasma seus discípulos a não perderem o ânimo. Pelo contrário, devem se colocar a caminho do serviço a todos. Mesmo nas perseguições perdem a coragem: ”Sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé” (Lucas 21,12.13).
     A cabeça voltada só para o “chão” do que é efêmero impossibilita a pessoa de enxergar a vida com o que ela tem de mais positivo e realização humana. Ela vale para colocarmos nossos talentos em funcionamento para servirmos à causa da vida e da promoção do bem de todos, a partir dos que nos circundam, da família, dos ambientes e da comunidade. Não adianta só o chão físico do ter bens materiais, intelectuais, espirituais, culturais, de bem estar físico e psicológico, como também de projeção pessoal na sociedade. Se não utilizarmos tudo para ajudar o semelhante a se realizar como pessoa humana, o tempo passa e não construímos nossa casa pessoal de sustentação do ideal do verdadeiro amor.
    O horizonte  da vida para a construção de uma sociedade melhor nos dá força para sermos como um tijolinho na construção da história. Não o fazendo, impedimos outros que se colocariam acima do nosso espaço e não teriam suporte para ajudar a construção. Felizes somos se formos suporte de sustentação para o semelhante! É o darmo-nos por amor, como faz e ensina o próprio Divino Mestre!

                                                              Dom José Alberto Moura
                                            Arcebispo Metropolitano de Montes Claros (MG)
                                                Seg, 11 de Novembro de 2013 10:24  cnbb


 

Campanha das Sacolinhas de Natal 2013

       
         A Pastoral da Criança estará distribuindo as sacolinhas de Natal  para as crianças carentes de nossa Paróquia.
      A campanha é realizada todo ano e  cada presente deve conter um vestuário completo, calçado, uma guloseima e brinquedo no tamanho ideal, já que cada sacolinha tem a descrição do nome, idade e tamanho de cada criança.
         Os interessados devem procurar a secretaria paroquial.
            Faça uma criança feliz!
    
 

Agenda paroquial

*Dia 13/11/2013 (quarta-feira) – A paróquia e a secretaria estarão fechadas para dedetização.

*Dia 15/11/2013 (quinta-feira)- Não haverá expediente na secretaria. A paróquia permanecerá aberta normalmente.

*Ação entre amigos: Terá como prêmio um lindo presépio e o sorteio será realizado após de preenchidos todos os números. Procurar na barraca de Natal após as missas e na secretaria.

*Aproveitem os artigos de Natal em nossa barraca.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dia Nacional da Juventude propôs reflexão em paróquias e comunidades do Brasil

      O ano de 2013, para a Igreja no Brasil, foi um ano dedicado à juventude. Além do tema da Campanha da Fraternidade “Eis-Me Aqui, Envia-Me!”, que apresentou a atual condição dos jovens na sociedade, aconteceu, ainda, a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Como fechamento deste ano da juventude, o Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2013, na sua 28ª edição, abordou o tema “Juventude e Missão” e o lema “Jovem: levante-se, seja fermento!”.
      “Todos esses eventos, em prol da juventude, despertaram no coração da Igreja a opção afetiva e efetiva que os bispos do Brasil confirmaram no Documento 85”, mencionou o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, padre Antônio Ramos do Prado, sobre o documento Evangelização da Juventude.
     Ainda de acordo com o assessor, a importância do DNJ está em “agregar valores evangélicos e culturais aos jovens, que ajudam a fortalecer o ministério do discipulado e missionariedade dentro e fora da Igreja”. Padre Antônio Ramos afirma que o DNJ levou para todas as paróquias do Brasil missões populares, fóruns sobre juventude, vigílias. Lembrou que no último domingo do mês de outubro a maioria das dioceses do Brasil celebraram a vida da juventude.
     “Há 28 anos, a Igreja do Brasil procura viver em todas as paróquias questões ligadas à juventude”, disse o assessor. Todos os anos são propostos tema, lema e iluminação bíblica inspirados pela realidade em que vivem os jovens. Este a ano, a iluminação Bíblica proposta foi: “Quanto a você, arregace suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo” (Jr 1,17).

                                               Ter, 05 de novembro de 2013 15:06  cnbb







 

Papa envia documento às paróquias para preparar Sínodo da Família

     O Papa Francisco enviou às paróquias de todo o mundo o “Documento Preparatório” do próximo Sínodo dos Bispos com 35 questões sobre “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”, informou no sábado, 2, o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão, à Agência Ecclesia. 
     União de pessoas do mesmo sexo, educação dos filhos no contexto de situações matrimoniais irregulares, matrimônio segundo a lei natural e pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis são alguns dos temas do questionário enviado às conferências episcopais.
     De acordo com padre Morujão, o documento, com “uma dezena de páginas” foi enviado ao presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Dom Manuel Clemente, com o pedido de o fazer chegar “especialmente às paróquias” de cada diocese.
     “Trata‑se de fazer uma reflexão sobre a realidade das famílias atuais, com vista a melhorar a pastoral que as deve servir e ajudar: 'Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização". Para ajudar a reflexão, o Secretariado Geral do Sínodo organizou um questionário, com cerca de 35 perguntas, divididas em 9 apartados”, referiu o padre Manuel Morujão.
     O tema "os desafios pastorais da família no contexto da evangelização" vai estar em debate na terceira assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, entre os dias 5 e 19 de outubro de 2014.
     “Difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja, a propósito da família”, “Pastoral da Família no contexto da evangelização”, “Abertura dos esposos à vida”, “Relação entre a família e a pessoa” e “Outros desafios e propostas” são os restantes temas para os quais se solicitam os pareceres das comunidades “das bases”.
    “Como é fácil de ver, todos os temas são abordados e é pedida a reflexão das bases, com realismo e coragem”, disse o secretário da Conferência Episcopal.

                                       Segunda-feira, 04 de novembro de 2013,  11h27
                                  http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=290233

Papa Francisco faz doação para obra social da Bahia

  O trabalho desenvolvido com crianças e adolescentes filhos de pais encarcerados chamou a atenção do papa Francisco. O Centro Nova Semente, localizado ao lado do Complexo Penitenciário Estadual, em Mata Escura (BA), receberá uma doação em dinheiro enviada pelo pontífice. A entrega acontece nesta segunda, 4 de novembro, durante visita do presidente do Pontifício Conselho para a Família, dom Vincenzo Paglia, ao arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger.
     A verba, doada pelo Vaticano, destinava-se à construção de uma nova obra social em Salvador. Mas como a construção se mostrou inviável, dom Murilo e o cardeal Geraldo Majella Agnelo pediram ao papa para que o dinheiro fosse canalizado para o Centro Nova Semente. “É uma obra que precisa de recursos. Pedimos para o papa Bento XVI na época, mas, com a sua renúncia, tivemos de esperar. A primeira resposta que tivemos foi a de que o novo papa deveria ser comunicado. Em seguida, recebemos a confirmação de que o papa Francisco concordou e nos apoiou”, explica o arcebispo.
     Além de uma casa onde, atualmente, moram 30 crianças e adolescentes, filhos de homens e mulheres que se encontram encarcerados, o Centro Nova Semente passará a contar com uma casa para crianças de 0 até 3 anos e um salão polivalente. “A ajuda financeira do Vaticano possibilitará a ampliação do espaço. Atualmente, as nossas dificuldades aqui são muitas e passam pela saúde, cultura e educação”, diz a responsável pela obra, irmã Adele Pezzone.
     Dom Murilo afirma que a doação é um gesto de carinho de Francisco. “Quando a mãe está presa só pode ficar com os filhos durante o período da amamentação. Este centro possibilita a proximidade entre mães e filhos, com visitas que são frequentes. No Centro Nova Semente as crianças não são separadas das mães”, explicou.

                                                                        A obra

     O Centro Nova Semente foi fundado em 1999, depois de uma decisão judicial determinando que crianças com mais de 6 meses de idade - período da amamentação - deveriam ser mantidas fora da Penitenciária Feminina. Preocupada com a situação dos pequenos que não tinham para onde ir, a Pastoral Carcerária providenciou a retirada das crianças. “Aqui não é um orfanato. As crianças não estão disponíveis para adoção. Aqui elas aguardam que suas mães cumpram as penas e continuam mantendo vínculos afetivos com elas. Quando as mães recebem a liberdade, os filhos são reinseridos nos seus lares. Isso acontece aos poucos e nós vamos acompanhando. A mãe leva o filho para passar um fim de semana, as férias escolares ou todo o ano letivo. Não é fácil para uma criança que chegou ao Centro com seis meses de idade ir morar com a mãe aos 12 ou 13 anos”, diz irmã Adele.

                                          Foto: arquidiocese de Salvador (BA)
                                    Seg, 04 de novembro de 2013 14:58  cnbb

“Queremos colaborar na luta contra essa doença”, diz bispo referencial da Pastoral da Aids

     Para avaliar as ações da Pastoral da Aids, traçar novos objetivos e eleger a nova diretoria foi realizada a Assembleia Nacional da Pastoral de DST/Aids, de 25 a 27 de outubro, em Porto Alegre (RS). Simultaneamente à Assembleia aconteceu o 11º Seminário Nacional de Prevenção ao HIV.
   Na ocasião, o bispo de Goiás Velho (GO) e referencial da Pastoral da Aids, dom Eugênio Rixen; o assessor nacional, frei Luiz Carlos Lunardi;  o secretário executivo, frei José Bernardi, reuniram-se com representantes dos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
     Durante o encontro, dom Eugênio Rixen motivou os agentes da Pastoral de DST/Aids. “Queremos colaborar na luta contra essa doença que ainda dá limite à vida das pessoas. É um serviço que nós fazemos com muitas outras organizações públicas (federais, estaduais e municipais)”, relatou o bispo.
     No triênio 2011-2013, as ações da Pastoral de DST/Aids beneficiaram mais de 3,8 milhões de pessoas. Entre as atividades realizadas estão o trabalho de acompanhamento de mais de 20 mil soropositivos e a reinserção social dessas pessoas.
     Outra ação de destaque é a divulgação da necessidade de que todos realizem, o quanto antes, o teste do HIV. O diagnóstico precoce facilita o tratamento e reduz o custo elevado para o sistema de saúde, além de ser uma prioridade para tentar conter a expressiva taxa de óbitos em decorrência da confirmação tardia.

                                   Ter, 29 de outubro de 2013 09:38  cnbb
                                                     http://cnbb.com.br

Agenda paroquial


*CPP
  Convocamos todas as pastorais, grupos e movimentos para participarem da reunião do dia 07/11(quinta-feira) às 19h30.

*Pastoral da Criança
   Estamos distribuindo sacolinhas de Natal para crianças carentes. Maiores informações com a secretaria ou ao final das missas de final de semana.

Noite da Pizza


     Será realizada no dia 23/11/13 (sábado) às 20h. Convites à venda na secretaria e nos plantões das missas de final de semana ao valor de R$17,00.
      Prestigie!